HDD ou SSD: qual o armazenamento mais vantajoso?
Nem sempre as pessoas tiveram a possibilidade de escolher entre tipos de armazenamento diferentes. Normalmente optavam apenas pela capacidade, quer fosse um portátil ou um computador de secretária e levavam sempre para casa um HDD, também conhecido tradicionalmente por disco rígido. No entanto, nos últimos anos começou a generalizar-se a utilização das SSD, ou, Solid State Drives. É a grande aposta de muitos utilizadores, sobretudo pela grande velocidade que disponibilizam. Acredite que num computador, mesmo mais antigo, pode fazer toda a diferença. De qualquer modo, para muitos utilizadores impõe-se a questão: HDD ou SSD?
HDD ou SSD: qual o armazenamento mais vantajoso?
Um disco rígido é essencialmente uma bandeja de metal com um revestimento magnético que armazena os seus dados, sejam eles quais forem. Depois uma cabeça de leitura ou gravação acede aos mesmos enquanto os pratos estão a rodar.
Uma SSD, em termos práticos, cumpre a mesma função de um disco rígido tradicional. No entanto, os dados não são armazenados em pratos giratórios, mas sim em chips de memória flash interligados que retêm a informação em todas as circunstâncias. Ainda assim, não se deve confundir este sistema com as vulgares pendrives. Os chips flash utilizados nos SSD são bastante mais rápidos e sobretudo fiáveis.
Embora as SSD possam ser instaladas nos compartimentos tradicionais que normalmente estão destinados aos discos rígidos de 2,5 ou 3,5 polegadas, também podem ser colocados num slot de expansão PCI Express ou até mesmo montados diretamente na motherboard. Esta é uma abordagem que, por vezes, é utilizada nos portáteis que querem ser mesmo pequenos.
O grande ponto forte dos SSD está realmente nas velocidade!
A diferença de velocidade é significativa. Os SSDs são extremamente rápidos em todas as áreas, mas a diferença é mais acentuada ao executar determinadas tarefas, como:
Operações sequenciais de leitura e gravação: copiar e mover ficheiros grandes (como filmes) é onde a diferença é mais notória. Nos discos rígidos mais antigos, o processo de cópia leva de 30 a 150 MB por segundo (MB/s). Nos SSD “normais” é possível atingir uma taxa de transferência de 500 MB/s no SSD. No entanto, se estivermos a falar dos SSDs NVME até podemos chegar a uma velocidade entre os 3.000 e os 3.500 MB/s. Ou seja, a cópia de um vídeo de 20GB pode ocorrer em menos de 10 segundos com uma SSD, enquanto que com um disco rígido seriam necessários pelo menos dois minutos.
Pequenas operações de leitura e gravação: quando executamos o Windows, abrimos programas ou navegamos na Internet, estamos a abrir milhares de ficheiros, armazenados em pequenos blocos de dados. Ora, quanto mais rápido o disco puder ler e gravar esses blocos de dados, mais velocidade o sistema terá. Com os HDDs, a velocidade varia de 0,1 a 1,7 MB/s (MB/s). Os SSDs e NVME SSDs, no entanto, operam a velocidades muito mais rápidas de 50-250 MB/s.
Mas o que é que tudo isto significa?
É verdade que os SSDs podem ser mais caros que os HDD. Normalmente quando optamos por uma SSD pagamos mais e temos direito a menos capacidade. No entanto isto é compensado largamente pelo desempenho. É que trocar um HDD por uma SSD pode representar uma nova vida para o computador. Afinal de contas todos queremos um computador a arrancar em segundos.
Na MicroVirtual fornecemos normalmente os nossos computadores com SSD, por todas as vantagens que referimos acima. No entanto e com o objetivo de dar o poder da escolha aos nossos clientes, existem produtos onde é possível optar por um disco rígido, sobretudo para quem procura muito espaço de armazenamento.
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