Chrome beta ocupa menos 27% de memória no Windows 10

O Google Chrome disponibiliza funcionalidades muito interessantes, no entanto, consome também muita memória. De facto, os muitos processos, separadores e extensões têm um preço. Lembro que em 2018, o Chrome começou a usar ainda mais RAM depois de terem surgido as correções de segurança para as vulnerabilidades causadas pelo Spectre. Atualmente o Chrome continua a consumir muita RAM no Windows 10. No entanto tudo pode ter acabado de mudar graças a uma nova versão.

Chrome beta ocupa menos 27% de memória no Windows 10

A atualização de Maio de 2020 do Windows 10 chegou com uma nova funcionalidade de gestão de memória chamada “SegmentHeap” para aplicações Win32, como o Chrome, Edge e Firefox. Isto está disponível para programadores e empresas, de modo a que possam reduzir significativamente o consumo de RAM.

No início deste mês, a Google confirmou que pretende usar o SegmentHeap para resolver problemas de consumo de memória no seu browser. Agora eis que isto já está disponível na última versão do Chrome Canary para o Windows 10.

A versão em questão é a 85.0.4182.0. Lembramos que ainda é uma versão que não é totalmente estável. No entanto, já a pode experimentar. Entretanto e para tirar partido disto lembro que é necessária a versão 2004 do Windows 10 ou superior.

Quanto à diferença propriamente dita, fala-se de menos 27% de recursos utilizados.

Esta versão chega cerca de um mês depois da Google ter lançado o Chrome 83 que se assumiu como uma das atualizações mais cheia de funcionalidades deste o lançamento inicial em 2009. Nelas incluem-se controlos de privacidade melhorados, novas configurações para gerir ficheiros de cookies, uma nova opção de Verificação de segurança, suporte para grupos de separadores, novos gráficos para formulários, uma nova API para detecção de códigos de barras e uma nova funcionalidade de segurança anti-XSS, entre muitos outras.

A razão pela qual o Chrome 83 incluiu tantas novidades é porque a Google cancelou o lançamento do Chrome 82 devido à pandemia de coronavírus.

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